O PETAR possui aproximadamente 36.000 hectares de cobertos por uma dos últimos remanescentes da Mata Atlântica no estado de São Paulo. Suas montanhas, vales, cachoeiras, rios de águas cristalinas, cavernas, fauna e flora exuberantes tornaram o PETAR um ponto muito importante para o ecoturismo brasileiro. A presença das cavernas em conjunto com a Mata Atlântica preservada propicia ao visitante conhecer diversos ambientes, passar por alguns obstáculos, tomar banho de cachoeiras fora e dentro de cavernas. Sua grande diversidade de roteiros permite agradar desde aos iniciantes até aos veteranos.
O PETAR recebe cerca de 2.600 turista no verão, e aproximadamente 1.500 no período do inverno. Este turismo é praticado na maioria das vezes por escolas e faculdades, que buscam aumentar o conhecimento de seus alunos.
No PETAR é possível praticar desde exploração de cavernas (Espeleo), Cascading (rapel em cachoeiras), Rapel em Abismos à Bóia Cross nas águas cristalinas do Rio Betari.
O PETAR possui quatro “Núcleos” para a visitação turística: Núcleo Santana, Núcleo Ouro Grosso, Núcleo Casa de Pedra, Núcleo Caboclos. Os mais freqüentados são o Núcleo Santana e o Núcleo Ouro Grosso.
É o principal núcleo de visitação do PETAR. Localiza-se no vale do rio Betari, uma das paisagens mais notáveis da região. Oferece diferentes roteiros de visitação tais como a caverna de Santana, a trilha do Betari (Caverna Água Suja, Caverna do Cafezal e cachoeiras das Andorinhas e do Beija-flor) e a trilha do Morro-Preto Couto (Caverna do Morro-Preto, cachoeira do Couto e Caverna do Couto). Suas trilhas são de fáceis acessos e está localizado ao lado do Bairro da Serra - Iporanga, onde encontram-se a maioria das pousadas. A area de camping no nucleo de Santana não existe mais. Também é muito utilizado pelas escolas em atividades de Estudo do Meio.
Situado no bairro da Serra (Vale do Betari), conta com um centro de Educação Ambiental para o desenvolvimento de atividades junto à comunidade local e a rede escolar, além do atendimento aos grupos que executam trabalhos de interpretação ambiental, possuindo um pequeno museu com utensílios tradicionais da região. Nesse núcleo situa-se a caverna Ouro Grosso, que é considerada por muitos espeleólogos, uma das mais difíceis do parque a ser concluida, devido a sua formação. Tammbém faz parte desse nucleo a Caverna do Alambari de Baixo, a qual você passa por uma trilha dentro do rio na Caverna.
Localizado na parte alta do PETAR, o Núcleo Caboclos é o que possui menor infra-estrutura, havendo apenas um espaço para montagem de barracas, dois banheiros e dois chuveiros. Não há pousadas, bares nem energia elétrica, portanto não há banho quente. Além disso, há poucas cavernas próximas ao núcleo, sendo que as trilhas para a maioria delas são longas e extenuantes, explicando por que este é o núcleo menos visitado do PETAR. Mas essa falta de estrutura é muito bem compensada com lindas cavernas, paisagens muito bem preservadas além de se ter a verdadeira sensação de estar isolado da civilização.
Através de uma bela trilha, dá acesso para uma das cavernas com um dos maiores pórticos de entrada do mundo (215 metro de altura), a Casa de Pedra. Segundo informações retiraas da internet a caverna encontra-se fechada para visitação, podendo apenas visitar o portico de entrada. O Núcleo conta com uma base de fiscalização e controle turístico, localizada no vale do rio Iporanga.
O PETAR está a 320 km da cidade de São Paulo - SP, no sul do estado de São Paulo bem próximo da fronteira com o Paraná nos municípios de Iporanga (75%) e Apiaí (25%).O acesso ao PETAR pode ser feito pela BR-116 (São Paulo - Curitiba) saindo na cidade de Jacupiranga ou pela estrada que liga a rodovia Castelo Branco a Apiaí.
Núcleo Santana
Núcleo Ouro Grosso
Núcleo Casa de Pedro
Núcleo Santana
Núcleo Ouro Grosso
Núcleo Caboclos
Núcleo Casa de Pedra